quarta-feira, 21 de março de 2007

Marketing de Guerra

Marketing de Guerra- A Batalha Pelo Mercado Já Começou -Há muitos anos o marketing se tornou uma verdadeira guerra na disputapelo mercado entre as empresas, e por espaço profissional entre aspessoas. Com o passar do tempo, a concorrência tem se tornado maisacirrada, exigindo métodos cada vez mais sofisticados na disputa pelosmercados, na batalha para conquistar clientes.Como defende os autores do famoso livro MARKETING DE GUERRA, Al Ries eJack Trout, cujas idéias foram inspiradas no general prussiano KarlVon Clausewitz, que escreveu o tratado sobre a guerra " On War" (1832), é preciso encarar essa guerra de marketing da mesma formaque um exército deve preparar-se para uma guerra de verdade.É necessário elaborar um plano tático e estratégico, e implementartodos os princípios gerais da guerra convencional, adaptando-os aomundo dos negócios, para poder sobressair-se nesta "guerra demarketing".Estamos falando de marketing de modo genérico. Estes conceitos deguerra de marketing podem ser utilizados tanto por grandesorganizações como por pequenas empresas, ou mesmo individualmente nomarketing pessoal.Primeiro, precisamos entender a questão essencial da tática eestratégia, conceitos fundamentais na elaboração de qualquer plano demarketing. Táticas seriam as ações intermediárias, as idéias chavesque o plano precisa ter para realizar o objetivo estratégico maior.No marketing tradicional, primeiro define-se uma estratégia: a empresaresolve por exemplo, "vamos nos tornar uma empresa de âmbitonacional" - a estratégia -, e depois, coloca todo seu pessoal parapensar, "como vamos fazer isso?" - a tática.Os autores do livro MARKETING DE GUERRA, defendem uma idéia exatamenteoposta. É preciso encontrar primeiro ótimas táticas de mercado que seadaptem àquele empreendimento, para em seguida, baseado nestas idéiassaudáveis e factíveis, elaborar um plano estratégico.Na Guerra de Marketing, existem quatro princípios básicos. Osprincípios de guerra defensivos, ofensivos, de flanqueamento e deguerrilha.· Os lideres de mercado, ou seja, quem estiver no topo da hierarquiaprecisa lutar a guerra defensiva. Precisa cuidar para que ninguém tomeo espaço que ele já conquistou.· Os adversários de maior porte, organizações ou pessoas que têmcondição de serem líderes, mas que ainda não chegaram lá, precisamcombater a guerra ofensiva. Precisam constantemente estar atacando oslíderes. Criando situações para tomar uma fatia cada vez maior domercado.· Aqueles adversários intermediários, de médio porte, que ainda nãotêm condições de atacar os líderes de frente, pois não têm estrutura,conhecimento ou condições reais de disputar a liderança, são fortes obastante para conquistar um espaço cada vez maior no mercado. Elesprecisam lutar a guerra de flanqueamento, atacar pelas laterais,lançar novos produtos, ou novas maneiras de tratar o cliente, baseadoem sua criatividade, inovação, mas nada que exija grandesinvestimentos acima de sua capacidade.· Finalmente as formiguinhas do mercado. As pequenas e micro empresase os novos profissionais. Estes precisam fazer a guerra de Guerrilha.Fustigar o inimigo constantemente; atacar e depois se esconder;incomodar o tempo todo; vencer a concorrência pelo cansaço.Concluímos que, numa disputa de mercado tão acirrada como nos dias dehoje, a empresa deve elaborar um plano de marketing nos moldes de umplano de guerra, e definir táticas e estratégias a serem usadas.Precisa conhecer a concorrência, sua própria posição neste contexto, eassim utilizar os princípios de guerra mais adequados a esta posição.Dessa forma, conseguirá estar sempre surpreendendo a concorrência econquistando um lugar de destaque no mercado.Ari LimaEmpresário, engenheiro, consultore especialista em marketing e vendasContato (031) 9187 7121e-mail jari_limaj@yahoo.com.brhttp://groups.google.com.br/group/marketing-pessoal-brasil