quarta-feira, 4 de abril de 2007

Marketing pessoal e comunicação interpessoal

Marketing Pessoal e Comunicação Interpessoal


Um dos pressupostos mais importantes do marketing pessoal é a nossa capacidade de interagir e de influenciar positivamente através da comunicação interpessoal.

A comunicação envolve muito mais do que apenas palavras. Na verdade, as palavras representam apenas uma pequena parte de nossa forma de expressão como pessoa. Estudos demonstram que numa apresentação diante de um grupo, 55% do impacto é determinado por nossa linguagem corporal – postura, gestos e contato visual -, 38% é determinado pelo tom de nossa voz, e apenas 7% desse impacto tem a ver com o conteúdo de nossa apresentação (Mehrabian e Ferris, “Inference of attitudes from nonverbal comunication in two channels”).

Claro que estas percentagens podem variar dependendo da situação, mas sem dúvida alguma a linguagem corporal e o tom de nossa voz fazem imensa diferença no impacto e no significado do que dizemos. “Não é o que dizemos, mas como dizemos que faz a diferença”.

Ao encontrarmos alguém, geralmente, nos dirigimos a esta pessoa com um “como vai, tudo bem?”. Este cumprimento poderá ser interpretado pela pessoa como uma ameaça, um sinal de descaso, ou mesmo um agradável reconhecimento pelo outro, dependendo da forma como usamos nosso tom de voz e nossa expressão corporal.

As palavras que utilizamos são o conteúdo de nossa mensagem, e a postura, gestos e tom de voz formam o contexto desta comunicação. Devemos, portanto, construir um contexto favorável para que nossa mensagem possa influenciar positivamente o interlocutor. Isto poderá ser obtido através de nossa sensibilidade, na observação cuidadosa do comportamento da outra pessoa, e na utilização do feedback, como forma de ajustarmos nosso comportamento e torná-lo sintonizado com o comportamento verbal e não verbal de nosso interlocutor.

O objetivo é obtermos uma empatia com quem estivermos nos comunicando, e utilizarmos nossa linguagem, nossa expressão corporal e nosso tom de voz de uma maneira sintonizada com a comunicação que estiver ocorrendo.

De uma maneira geral, deveríamos, sempre que possível, em nossa comunicação interpessoal observar os seguintes aspectos:

criar empatia com as pessoas, seus sentimentos e pensamentos desde o primeiro momento da conversação;
observar o tom de voz para adequá-lo à maneira de ser da outra pessoa;
utilizar uma postura corporal amigável e coerente com a mensagem que estivermos passando;
observar a reação das pessoas à nossa comunicação e modificar a maneira de agir sempre que não estivermos obtendo um resultado satisfatório.

Portanto, concluímos que, como parte de nosso marketing pessoal, devemos estar sempre atentos à forma como nos comunicamos, desenvolvendo continuamente nossa capacidade de influenciar positivamente as pessoas, não apenas através de nossa condição pessoal e profissional, mas principalmente pela forma como interagimos com elas.




Ari Lima
Empresário, engenheiro, consultor
e especialista em marketing e vendas
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Marketing pessoal e inteligencia emocional

Marketing Pessoal e Inteligência Emocional

Segundo o psicólogo americano Daniel Goleman, em seu primeiro livro “Inteligência Emocional” (1995), o sucesso de uma pessoa depende de seu QE, ou quociente emocional, e não de seu QI, quociente de inteligência.

Para Goleman que criou o conceito de inteligência emocional, o QE se traduz em atributos como: confiança, auto-motivação, empatia, capacidade de aprender sozinho e relacionamento interpessoal. Por isso o autor defende em seus estudos que, em momentos de grandes mudanças como os atuais, a inteligência emocional é que determina quem vai conseguir as promoções e quem vai ficar para trás dentro das organizações.

Segundo especialistas em recursos humanos, as três competências básicas que as empresas mais procuram em seus funcionários são:
habilidade de comunicação;
relacionamento interpessoal;
e iniciativa.

Todas elas são elementos da inteligência emocional.

Eis algumas perguntas para testarmos se você tem um QE elevado. Responda esse questionário e confira como anda sua inteligência emocional.

1- Você tem poder de persuasão?
2- Tem capacidade de liderar equipes?
3- Consegue entender as palavras não ditas por sua equipe?
4- Comunica-se com as pessoas de modo que todos o entendem?
5- Quase sempre se mantém calmo e otimista, mesmo em momentos difíceis?
6- Admite seus próprios erros?
7- Sempre encontra tempo para as pessoas e mantém suas promessas?
8- Assume a responsabilidade por suas metas e vai à luta?
9- É bastante orientado para resultados?
10- Não se nega a fazer sacrifícios para atingir suas metas?
11- Quando algo sai errado você não põe a culpa nas pessoas?
12- Os valores da sua equipe e da empresa influenciam suas decisões?
13- Você trabalha com a expectativa do sucesso e não com o medo de falhar?

Dê notas de um a dez a cada pergunta, e depois tire a média, aí você terá uma indicação de seu QE - quociente emocional. Acima de 70% parabéns, você sabe lidar com suas emoções. Se sua pontuação for muito baixa, não se desespere, pois inteligência emocional é algo que pode ser desenvolvida, mas significa que você precisa fazer algo a respeito.

Fazendo uma ligação do marketing pessoal com a inteligência emocional, percebemos claramente que, para obtermos sucesso na carreira, precisamos estar constantemente desenvolvendo a inteligência emocional.

Pessoas com alto índice de QE passam confiança e tranqüilidade no ambiente de trabalho. São pessoas mais felizes e mais motivadas. Por isto transmitem maior segurança e motivação a todos que convivem com ela.

Portanto, certifique-se de estar constantemente desenvolvendo sua inteligência emocional, pois ela será um dos pilares do marketing pessoal que impulsionará sua carreira.



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Ari Lima
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Marketing pessoal para profissionais liberais

Marketing Pessoal Para Profissionais Liberais


Terminou a era em que apenas um diploma de nível superior seria suficiente para garantir uma vida profissional segura, com amplas oportunidades de trabalho e emprego. Mesmo em profissões tradicionais como medicina, engenharia e direito, o excesso de profissionais em função da grande oferta de cursos superiores, aliada à escassez de demanda por esses profissionais está gerando um desequilíbrio no mercado.

Muitos profissionais estão vendo como única solução a continuidade de seus estudos, fazendo MBA, pós-graduação ou mestrado, como forma de se diferenciar no mercado e conquistar um espaço profissional.

No entanto, apenas a competência profissional e a curricular estão sendo insuficientes para garantir estas oportunidades. É preciso algo mais... É necessário aprender a vender sua competência profissional através de um plano de marketing pessoal.

Mas o que vem a ser marketing pessoal para profissionais liberais? De que forma e em que momento de sua carreira o profissional precisará desenvolver seu plano de marketing?

São questões importantes, e que precisam ser respondidas o quanto antes por todos que concluíram seu curso superior e estão desempregados, sub-empregados, ou mesmo trabalhando em outra área diferente daquela para o qual despendeu tanto esforço para se formar.

Podemos dividir o marketing pessoal em quatro pontos principais de atuação:

· elaboração de um plano tático-estratégico de sua carreira, definindo onde quer chegar e quando (plano estratégico) e o que fazer para chegar lá (plano tático) ;
· construção de uma rede de relacionamentos pessoal e profissional que possam alavancar sua carreira;
· desenvolver habilidades de relacionamento interpessoal e de comunicação;
· aprender técnicas de vendas de sua imagem pessoal e profissional.


O primeiro passo é ter um plano tático estratégico, com metas realistas, mas ousadas, baseadas num estudo profundo de seu mercado de trabalho. Descubra os “segredos” de sua profissão, pesquise, estude e investigue para conhecer profundamente seu contexto profissional. A partir daí poderá ter boas idéias que o ajudarão a desenvolver suas táticas.

Sua rede de relacionamentos deverá ser construída desde o início do curso superior, não negligencie seus amigos, mantenha contato com professores além dos assuntos relacionados à disciplina deles. Procure fazer contatos com os profissionais de sua área e de áreas afins. Participe de congressos, palestras, seminários e aproveite todas as oportunidades para ampliar sua rede de relacionamentos.

Desenvolver habilidades de relacionamento interpessoal é fundamental. Aprenda a fazer amigos e faça cursos de relações humanas. Ninguém consegue o sucesso sozinho, pois muitas oportunidades vêm através de bons relacionamentos. Um amigo da faculdade pode no futuro está empregado em uma grande empresa e ser seu trampolim para uma oportunidade de trabalho.

Finalmente, aprenda a vender sua pessoa e o produto ou serviço que estiver oferecendo ao mercado. O segredo de vender facilmente é descobrir as necessidades das pessoas ou empresas, e colocar-se na posição de satisfazer estas necessidades. Aprenda a vender benefícios e você terá grande facilidade em realizar vendas.

Normalmente os profissionais acreditam que apenas a competência profissional será garantia de sucesso. Consideram que basta ter um ótimo currículo e ser competente para que as oportunidades apareçam. Infelizmente esta não é a realidade do mercado. Aprenda a fazer seu marketing, a vender sua competência, e a expor de maneira favorável ao mercado suas habilidades profissionais, pois assim o sucesso ocorrerá com maior facilidade.]



Ari Lima
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Marketing Pessoal para Universitários

Marketing Pessoal para Universitários


O marketing pessoal está se tornando uma necessidade vital na carreira de todo profissional liberal. Mas qual será o momento mais oportuno de iniciar este conjunto de ações voltadas para a promoção da imagem pessoal e profissional?

Sabemos que, hoje em dia, em função da grande competitividade profissional, médicos, advogados, engenheiros, dentistas, psicólogos e profissionais em geral, precisam construir seus próprios espaços profissionais. No entanto, quanto mais cedo este profissional começar a preparar seu marketing pessoal, melhores serão suas chances quando tiver concluído o curso.

Muitos estudantes pensam em continuar os estudos fazendo um mestrado ou pós-gradução, tendo em vista a necessidade de estar melhor qualificado para disputar o mercado de trabalho, quando na verdade precisariam mesmo era de um bom marketing pessoal.

Defendemos que todo estudante comece a desenvolver seu marketing pessoal, desde o início de seu curso universitário. Inicie fazendo um planejamento completo de sua futura carreira, especificando cada aspecto da mesma, definindo:

· objetivos – pessoais, profissionais, financeiros;
· foco de mercado – quem serão seus clientes, qual área específica gostaria de atuar;
· em que tipos de empresas gostaria de fazer estágio, e como pretende conseguir estes estágios;
· quem serão os professores (mentores), o qual buscará maior aproximação, experiência e apoio;
· qual o plano de estudo que desenvolverá visando se preparar melhor para disputar o mercado de trabalho;
· como procederá para construir uma imagem positiva junto a colegas de faculdade, professores e empresas vinculadas a sua área de atuação;
· como conseguirá uma maior exposição profissional.


Estas são apenas algumas das ações que precisará desenvolver ao longo de sua vida acadêmica. O fundamental é ter um plano e procurar desenvolvê-lo com o passar do tempo, adaptando-o às circunstâncias e oportunidades.

Utilize o estágio como um meio de conhecer as empresas de seu ramo, fazendo o possível para deixar sempre uma boa imagem profissional, pois poderá vir no futuro a disputar uma vaga já como profissional nestas empresas.

Também achamos fundamental o conhecimento do seu ramo com relação ao público alvo, às tendências futuras e aos movimentos passados. Este conhecimento poderá ser adquirido através de pesquisa junto a professores, internet, revistas especializadas, experiência nos estágios, etc.

A conclusão que chegamos é a seguinte: o marketing pessoal não é uma decisão de projeção de imagem que se toma num instante específico da carreira do profissional. Antes disso, é um conjunto de ações que se deve incorporar ao dia a dia de todo profissional, acrescentando esse procedimento à suas qualificações. Agindo assim, os profissionais poderão obter maiores resultados em sua profissão.



Ari Lima
Empresário, engenheiro,
consultor e especialista em marketing e vendas
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Correspondência

Correspondência – mantendo contato com seu cliente


“Nunca se esqueça de seus clientes; nunca deixe que seus clientes se esqueçam de você”

Esta frase foi citada por Frank Bettger, um dos maiores vendedores de seguros dos EUA, em seu famoso livro “DO FRACASSO AO SUCESSO NA ARTE DE VENDER ”(1978).

A frase sintetiza uma importante filosofia de vendas: devemos manter permanentemente contato com nossos clientes. Uma vez que alguém contratou nossos serviços, o mínimo que devemos fazer em seguida, poucos dias depois, é enviar-lhe uma correspondência agradecendo pela confiança depositada, e garantindo-lhe que nos empenharemos ao máximo para atender as suas expectativas com relação ao contrato.

Mas esta é uma prática bastante incomum no mercado. Quantas vezes você já recebeu uma correspondência particular de um vendedor que, após lhe vender um carro, um terno, ou mesmo um imóvel, remetesse uma breve correspondência agradecendo-o pela preferência e pela confiança, e colocando-se à disposição para atendê-lo no futuro em qualquer necessidade?

“Não se esqueça do cliente” durante o prazo da vigência do contrato, procure mantê-lo sempre informado sobre o andamento do serviço que estiver lhe prestando.

“Não deixe o cliente esquecê-lo” criando uma rotina de correspondência contínua. Ela será uma ótima fonte de novos negócios, seja ele mesmo utilizando seus serviços ou lhe indicando amigos e conhecidos que necessitem contratá-lo.

É comum o cliente perder o contato com quem lhe vende produtos ou serviços, mas é imperdoável para quem quer praticar um marketing moderno esquecer seus clientes. Deixar de manter seu nome, sua marca e seus produtos em contato permanente com sua clientela pode lhe tirar muitas oportunidades de novos negócios.

Tendo em vista a relação custo-benefício, analise a periodicidade ideal de manter uma correspondência com seus clientes. Crie modelos diferentes de correspondência, inclua na correspondência assuntos de interesse destes clientes – novidades, curiosidades, informações úteis e, claro, sempre alguns cartões de visitas, para que ele tenha sempre à mão a possibilidade de um contato fácil com você, ou mesmo lhe indicar um novo cliente.

Portanto, observe este sábio conselho “nunca se esqueça de seus cliente; e nunca deixe que eles se esqueçam de você”.


ARI LIMA
Empresário, engenheiro,
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domingo, 1 de abril de 2007

Marketing Pessoal - Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas

Marketing Pessoal – Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas

Este livro, COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS, foi escrito por Dale Carnegie em 1937, para servir como manual de apoio aos cursos de relações humanas e falar em público, que o autor ministrava nos EUA. No entanto, o livro extrapolou seus objetivos iniciais e tornou-se um dos maiores best-sellers internacionais de todos os tempos, sendo traduzido para quase todos os idiomas, com mais de 15 milhões de exemplares vendidos até a edição de 1981.

O livro aborda de maneira simples e prática, recheado de exemplos e histórias interessantes, as principais regras de relações humanas que podem ser aprendidas e praticadas por qualquer pessoa, tanto na sua vida pessoal como em seu contexto profissional. E, assim, melhorar suas relações pessoais e aumentar tanto seu poder de influência como de liderança, obtendo maior cooperação das pessoas.

Na primeira parte do livro, o Dale Carnegie começa com uma frase que sintetiza bem o espírito do texto: “Se quer tirar mel, não espante a colméia”, onde o autor defende seu princípio nº 1 – não critique, não condene e não se queixe. Em seguida, narra, de forma interessante, inúmeras histórias sobre a importância de fazermos um elogio sincero a todos que encontrarmos, como forma de conseguir maior simpatia das pessoas. Atitudes como sorrir, interessar-se sinceramente pelos outros, saber ouvir e lembrar-se sempre do nome das pessoas, reforçarão uma impressão favorável em relação a nossa pessoa.

Em seguida, o autor enumera diversas maneiras de como conquistar as pessoas para o nosso modo de pensar. Começa dizendo que “a melhor maneira de vencer uma discussão é evitá-la”. Respeitar sempre a opinião alheia, evitando dizer “você está errado”. Começar toda apresentação de um argumento de forma amigável, mostrando-se simpático às idéias e desejos dos outros. Todas estas ações contribuirão para influenciar positivamente as pessoas.

Na parte final do livro, o autor ressalta a importância de sermos líderes, e mostra que o trabalho de um líder geralmente inclui modificações das atitudes e do comportamento das pessoas. Nesse sentido, ele faz algumas sugestões para conseguir isso sem ofender ou provocar ressentimentos.

Ele nos ensina que devemos começar qualquer tentativa de modificar o comportamento de alguém iniciando com um elogio e uma apreciação do comportamento anterior da pessoa, para desarmar qualquer reação negativa dela. Se for obrigado a fazer uma critica, fale antes sobre os seus próprios erros e evite envergonhar as pessoas na frente dos outros. Finalmente, sugere que devemos elogiar o menor progresso e também cada novo progresso das pessoas. Nas suas palavras: “ seja caloroso em sua aprovação e generoso em seu elogio”.

Este livro é realmente um manual de como se relacionar com as pessoas em nosso dia a dia e no trabalho. Livro obrigatório para qualquer projeto de marketing pessoal, e deveria servir de livro texto em todas as universidades, pois certamente ajudaria a transformar muitos profissionais competentes tecnicamente também em pessoas queridas dentro de suas organizações, impulsionando suas carreiras.



Ari Lima
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