domingo, 6 de maio de 2007

Palestras de Marketing pessoal e Gestão de carreira




Palestras in Company


Palestrante: Ari Lima

Principais temas:

· 7 Competências essenciais para promoção da carreira
· Marketing pessoal e gestão de carreira
· Comunicação e relacionamento interpessoal
· Motivação e sucesso profissional
· Como alavancar seu desempenho profissional
· Segredos para uma promoção rápida
· Dez razões para iniciar logo seu marketing pessoal


Metodologia das palestras

· palestras dinâmicas e interativas com os participantes
· apresentação de conteúdo técnico e prático
· apresentação de casos e exemplos para ajudar na absorção do conteúdo

informações e artigos do palestrante

visite o blog: http://marketingpessoalbrasil.blogspot.com/

link de artigos

1-
http://www.artigos.com/artigos/administracao/marketing/marketing-pessoal--um-bom-profissional-com-uma-boa-imagem-1347/artigo/

2-
http://www.administradores.com.br/membros.jsp?pagina=membros_espaco_aberto_corpo&idColuna=3667&idColunista=21848

3-
http://www.algosobre.com.br/content/view/2731/49/


Realizamos palestras em todo o Brasil, contate-nos para maiores informações


Contato:

e-mail
jari_limaj@yahoo.com.br
celular 0 31 9918 1900
fixo 0 31 3413 9484

Belo Horizonte-MG





CONSULTOR EM MARKETING PESSOAL E GESTÃO DE CARREIRA

Ari Lima, 48 anos, empresário, engenheiro, consultor e especialista em marketing e vendas. Desenvolve treinamento em marketing pessoal para profissionais liberais, empresas, escritórios e estudantes universitários. Ministra cursos, seminários e palestras realçando o lado prático e funcional do marketing. Escreve artigos diariamente para diversos sites, jornais e revista online, mais freqüentemente no artigos.com, webartigos.com., Revista Contábil e Jurídica Netlegis - netlegis.com.br, Consultor Jurídico – conjur.estadão.com.br, entre outros. Além de uma sólida formação teórica, possui 25 anos de experiência prática em gerenciamento e treinamento de vendedores e de gerentes de vendas, bem como atendimento a clientes. Desenvolveu uma metodologia de ensino dinâmica e objetiva, que se traduz num ensino com qualidade, conteúdo e uma agradável participação de todos os participantes.

Plano de Carreira para Universitários



É possível elaborar um plano básico de marketing pessoal e profissional para estudantes universitários, e implantá-lo em sete semanas ou menos. O conteúdo deste artigo faz parte do modelo de cursos intensivos e palestras que ministramos em universidades, e tem como grande vantagem a facilidade de sua implantação por qualquer estudante, desde que seja corretamente orientado.

Por que ter um plano de marketing pessoal?

O objetivo deste plano é dar uma vantagem competitiva ao estudante, preparando-o antecipadamente para posicionar-se de maneira adequada no mercado de trabalho. Assim, conseguirá enfrentar de maneira competitiva outros profissionais que estejam eventualmente buscando uma inserção no mercado.

Existem tendências de mercado provocando mudanças na forma como as empresas estão buscando o “novo profissional” para atender suas necessidades e de seus clientes. Estas empresas não mais oferecerão o emprego tradicional, e sim oferta de trabalho, cobrando dos profissionais apenas o resultado, independente do modo como será feito.

Precisam de homens e mulheres que tenham um perfil mais empreendedor e menos voltado para tarefas repetitivas e habituais. Baseado nesta tendência de mercado, elaboramos um plano básico de marketing pessoal e de fácil implantação, para possibilitá-lo começar a gerir sua carreira ainda dentro da universidade.

Plano de marketing pessoal

Podemos dividir o plano de carreira em dois conjuntos de ações:

o desenvolvimento das competências essenciais a todo profissional moderno;
utilização de ferramentas de marketing para promoção pessoal e profissional.

Etapas para implantação do plano de marketing pessoal

Para efeito didático e facilitar sua implantação, dividimos este plano em sete etapas que devem ser implantadas em seqüência. Como sugestão, propomos ao estudante desenvolver cada etapa em uma semana, para que ao final da sétima semana já tenha o plano de marketing pessoal em funcionamento.

Primeira etapa – Documentação do plano. Defina objetivos pessoais e profissionais, bem como metas para serem atingidas a curto, médio e longo prazo. Nesta etapa, busque fazer uma reflexão pessoal, analisando em que ponto está sua vida profissional e pessoal, bem como onde pretende chegar.

Segunda etapa - Pesquise, analise e estude seu mercado de trabalho, seus concorrentes e seus futuros clientes (pessoas ou empresas). Desenvolva uma marca pessoal e também defina produtos ou serviços que irá oferecer ao mercado.

Terceira etapa – Faça uma análise e desenvolva suas competências pessoais que são essenciais ao mercado:

· auto-motivação – capacidade de se auto motivar, independente da situação ou da tarefa que precise realizar;
· bom humor – capacidade de gerenciar o próprio estado de espírito, evitando deixar que situações desagradáveis de sua vida pessoal possam influir negativamente no desempenho profissional;
· relacionamento interpessoal – capacidade de se comunicar de maneira positiva e harmônica com outras pessoas, desenvolvendo relacionamentos e laços de respeito mútuo;
· capacidade de produzir conhecimento – desenvolver continuamente conhecimentos que sejam necessários para o crescimento profissional e pessoal relacionados ao contexto do mercado em que estiver inserido;
· liderança – capacidade de tomar a iniciativa, trabalhar em equipe, e influenciar positivamente as pessoas em seu contexto;
· criatividade – capacidade de inovar, criando novos métodos e soluções para problemas novos e antigos. Adaptar-se às circunstâncias de maneira inovadora;
· capacidade de sonhar – é através dos sonhos que podemos imaginar uma situação ideal, e utilizar todos os nossos recursos para alcançá-la. Assim, poderemos crescer pessoal e profissionalmente.

Quarta etapa – desenvolver material de divulgação para promoção de seu negócio ou carreira. Utilize cartão de visita e, se necessário, um folder de forma criativa e dinâmica.

Quinta etapa – criação de um site pessoal, blog ou comunidade, onde poderá divulgar um portfólio de realizações relevantes. Utilize o grande potencial da Internet, como a criação de grupos e outros recursos da rede, que podem promover sua carreira.

Sexta etapa – o desenvolvimento de sua networking, ou rede de relacionamentos, será fundamental para promoção de sua carreira. Ao longo de sua passagem pela universidade, o estudante deve estabelecer vínculos com pessoas e profissionais que podem ter uma influência importante em sua carreira no futuro.

Sétima etapa – criação de um sistema de relações públicas, para promover sua carreira junto ao mercado e ao público em geral. Elaboração e publicação de artigos e trabalhos acadêmicos em sua área, participação em associações e outras atividades que podem trazer evidência a sua pessoa.

Estas são as etapas básicas para implantação de um plano de marketing pessoal para universitários. Nesta fase de promoção de uma carreira profissional, é necessário contar com toda a ajuda e orientação possível. Temos certeza que com este guia prático um estudante pode iniciar o gerenciamento de sua carreira. Boa sorte.

Ari Lima

Consultor e conferencista
www.arilima.com

Parcerias como Estratégia de Marketing Jurídico

Se o setor jurídico está vivendo uma acirrada batalha entre advogados pelo mercado de trabalho, e assistindo uma luta entre escritórios já estabelecidos tentando consolidar uma posição frente aos clientes, é cada vez mais necessário encontrar armas eficazes para enfrentar esta guerra.

Ao contrário de outras profissões e setores comerciais, o setor jurídico tem uma grande limitação em relação à busca e conquista de novos clientes, que é o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Por isto é necessário pensar o marketing para o setor jurídico de uma maneira bem particular. Encontrar fórmulas inovadoras e criativas para utilizar as mesmas ferramentas do marketing tradicional, conciliando-as ao código de ética da OAB.

Dentre tantas maneiras inovadoras de praticar o marketing no setor jurídico, podemos destacar uma, a parceria profissional, que, se bem utilizada, poderá se tornar estratégica e eficaz na consolidação de uma carreira advocatícia e na gestão de um escritório jurídico.

Joe Girard, que escreveu o livro “COMO VENDER QUALQUER COISA A QUALQUER UM” (Record, 2001), considerado durante muitos anos o maior vendedor de carros do mundo segundo o Guiness Book, afirmava que um dos maiores segredos para tamanho sucesso era sua capacidade de desenvolver parcerias. Mais de um terço de todas as suas vendas vinham das parcerias que desenvolveu ao longo dos anos.

No caso do setor jurídico, esta é uma ferramenta que pode ser tranquilamente aplicada sem ferir o Código de Ética, ou trazer qualquer transtorno para o profissional.

A pergunta então é a seguinte: como, onde e com quem realizar estas parcerias? Certamente elas não surgirão como num “passe de mágica”. É preciso elaborar um sistema e incorporá-lo à cultura do profissional ou do escritório, de forma a desenvolvê-lo sistemática e progressivamente ao longo dos anos. No entanto, os resultados de um método destes, implantados de maneira eficaz, começarão a ocorrer rapidamente.

Quem será seus melhores parceiros?

Existem as parcerias tradicionais entre escritórios de advocacia que podem trazer diversas vantagens:
compartilhamento de clientes em função da especialização de cada escritório;
redução de custos para aquisição de softwares, publicação de revistas informativas e outras atividades em conjunto, ou mesmo da utilização de infra-estrutura em comum;
parcerias estratégicas por estarem em regiões geográficas diferentes;
troca de informações vitais sobre concorrências, sobre demandas de novos contratos, e outras informações comerciais, jurídicas ou de influências inerentes ao setor;
realização de eventos públicos conjuntos com o objetivo de conquistar novos clientes e promoção de suas marcas.

Também é possível fazer parcerias com profissionais ou escritórios de setores afins ou complementares, mas que atendem o mesmo perfil de clientes, como:

escritórios de contabilidade;
consultorias de marketing;
consultorias de gestão administrativa;
consultorias de gestão de qualidade e tantas outras que existem.


A parceria é um relacionamento, e para obter sucesso é preciso levar em conta diversos fatores. O primeiro e principal deles é que este relacionamento tem de ser vantajoso para todas as partes envolvidas. Também tem de prezar pela confiança mútua e deve ser agradável do ponto de vista das relações interpessoais. Finalmente, precisa ser transparente, ou seja, é preciso ficar claro qual o objetivo e as vantagens que cada parte espera da outra.

Se um escritório de contabilidade está frequentemente indicando seus clientes, para realização de consultas e eventuais demandas judiciais, a um escritório de advocacia, é de se esperar que este escritório de advocacia esforce-se para também indicar clientes ao escritório de contabilidade. Caso haja algum desequilíbrio nas vantagens obtidas nesta parceria, aquele que estiver conseguindo maior benefício deverá tomar a iniciativa de encontrar uma forma de compensação ao seu parceiro.

As parcerias normalmente são acordos informais e com regras implícitas baseadas no bom senso. E bom senso é o que mais se espera de uma relação de parceria.

Quando tomar a iniciativa de buscar parceiros, o profissional ou escritório deve pesquisar e estudar bem a viabilidade deste acordo. Por exemplo, um escritório de contabilidade que atende principalmente empresas poderia ser parceiro de advogados especializados nas áreas tributárias e fiscais, na área trabalhista e na previdenciária.

O ideal é buscar parceiros que atendam ao mesmo tipo específico de clientes, e que tenham estruturas parecidas, assim as vantagens serão mútuas. Um pequeno escritório de advocacia não tem muito a oferecer a uma grande organização de contabilidade e vice-versa. Mas mesmo que não possa ser construída uma relação de parceria entre estas duas organizações, em função da grande diferença de estrutura, o profissional da organização menor poderá se beneficiar com uma possível aproximação e relacionamento pessoal, ampliando seu network, ou rede de contatos com as pessoas daquela organização.

Como conseguir parcerias?

Tomando a iniciativa. Marketing é uma atividade pro ativa, requer atitude, iniciativa, quebra de barreiras comportamentais. A primeira coisa útil que um advogado poderia fazer para sua carreira, após ler um conjunto de idéias como estas, seria sentar-se diante de uma mesa com papel e lápis na mão e começar a relacionar todos os seus conhecidos: pessoas, escritórios, consultores, empresários, diretores de sindicatos e associações, e jornalistas. Enfim, todos aqueles que direta ou indiretamente podem ajudá-lo a montar um sistema de parceria. Seria um ótimo primeiro passo, sua carreira agradeceria muito em pouco tempo.

Mais importante do que a quantidade de parcerias é a qualidade das mesmas. Acordos bem montados, com parceiros de grande potencial e influência junto a clientes, certamente trarão os melhores resultados.

O que acha de elaborar um conjunto de idéias que despertem atrativos para seus futuros parceiros? Seu escritório poderia fornecer consultoria gratuita na área jurídica para consultores, contadores e outros profissionais em troca da indicação de clientes. Poderia fornecer periódicos com informações de interesse destes parceiros. E o que me diz de uma combinação de comissão sobre os honorários cobrados juntos aos clientes? Todas estas possibilidades podem ser estudadas e propostas aos futuros parceiros em função das características de cada um.

Portanto, acreditamos que um sistema de parceria profissional pode ser uma poderosa arma de marketing, na disputa pelo mercado no setor jurídico. Assim, advogados e escritórios de advocacia poderão ter um significativo aumento no volume de seus negócios originados destas parcerias.

Ari Lima
Consultor e conferencista
contato@arilima.com
www.arilima.com

Marketing Pessoal – Que imagem as pessoas têm de você?



Normalmente existe uma grande diferença entre a percepção que você tem de si mesmo e a forma como os outros o avaliam. O problema é que esta diferença pode representar um grande prejuízo para sua carreira e dificuldades em sua vida pessoal.

Muitas pessoas definem-se como perfeccionistas, acreditando ser isso uma de suas mais importantes qualidades. No entanto, quem convive com estas pessoas podem estar insatisfeitas com estas características, por tornar a vida delas difícil. Algumas se consideram sinceras, mas o que as outras consideram mesmo é que elas são extremamente críticas. Muitas vezes você acredita realmente que é de um determinado jeito, mas acontece que as pessoas podem está percebendo você de uma maneira completamente diferente.

UMA JANELA PARA O AUTO CONHECIMENTO

Existe um modelo de auto conhecimento, a chamada “Janela de Johari”, criada por dois psicólogos americanos, Joseph Luft e Harrington Ingham, há cerca de 50 anos, que mostra a interação entre nossa auto percepção e a maneira como os outros nos vêem.

Criar sua própria Janela de Johari, pode ser uma forma para verificar o quanto sua auto percepção está alinhada com a imagem que os outros têm de você.

A Janela de Johari é dividida em quatro quadrantes, veremos a seguir o que significa cada um destes partes.

EU PÚBLICO

Este primeiro quadrante, chamado de eu aberto ou eu público, é formado por sua auto percepção e pela maneira como os outros percebem você. Quanto mais informações sobre si mesmo você disponibilizar para as pessoas maior transparência haverá nas relações.

EU FECHADO

Esta é nossa área secreta, neste quadrante estão incluídas as informações e características pessoais que somente você conhece sobre si mesmo. E só você mesmo é quem pode decidir o que irá revelar ou não aos outros. Muitos mal entendidos poderiam ser desfeitos se você se mostrasse mais e se abrisse mais para as pessoas com quem convive.

EU CEGO

Esta é nossa área cega. Aquela área de nossa vida que desconhecemos em relação ao que os outros percebem de nós. Quando temos um baixo nível de relacionamento interpessoal, a tendência é que as pessoas não exponham o que pensam de nós, e com isso ficamos sem ter feedback. Ficar mais atento às mensagens transmitidas pelas pessoas em relação a nós ajuda a diminuir esta área do eu cego.

EU DESCONHECIDO

O eu desconhecido compreende o campo de nosso inconsciente, daquilo que tanto você desconhece sobre si mesmo, como também os outros desconhecem sobre você. Desenvolver um maior auto conhecimento através do estudo de suas próprias atitudes, muitas vezes sem nexo aparente, ou se necessário através de análise pode ajudar muito a diminuir está área em sua vida.

Para desenvolver um programa de Marketing Pessoal é fundamental que os profissionais trabalhem melhor o auto conhecimento, procurando ampliar a área do eu público e diminuir as áreas do eu cego, do eu fechado e do eu desconhecido.

O desequilíbrio entre estas áreas certamente irá prejudicar sua carreira profissional, como também sua vida e relacionamentos pessoais. Como orientação básica oferecemos a seguir um conjunto de sete dicas para melhorar nosso marketing pessoal baseado no estudo da Janela de Johari:

· faça um levantamento de todas as características positivas e negativas sobre sua pessoa;
· seja transparente, torne público o maior número de características sobre sua pessoa no seu ambiente de trabalho e pessoal, tomando o cuidado de não prejudicar sua imagem expondo informações desnecessárias e inadequadas ao contexto;
· mantenha um grupo restrito de pessoas no trabalho e na vida pessoal em que possa compartilhar um número maior de informações recíprocas, isto gera confiança mútua e possibilita uma maior abertura pessoal;
· procure dar abertura às pessoa para falar de você mesmo, peça feedback, procure deixar as pessoas à vontade e com liberdade para falar sobre você, assim, diminuirá a sua área cega, pelo menos saberá mais o que os outros acham de você e poderá se beneficiar dessa informações, corrigindo erros;
· pergunte mais às pessoa sobre si mesmo, e preste bastante atenção nas respostas;
· desenvolva alguma forma de auto conhecimento, leia mais sobre o assunto, descubra-se mais, conheça-se mais;
· defina todas as área que precise mudar, e crie disposição e vontade para fazer a mudança.


Concluímos que, para construirmos uma imagem positiva tanto pessoalmente como profissionalmente, é necessário que possamos perceber a diferença existente entre a imagem que as pessoas têm de nós e a nossa própria percepção pessoal, e diminuirmos esta diferença. O objetivo do marketing pessoal é construir uma imagem positiva, para ser apresentada às pessoas e organizações e conseguir passar uma imagem o mais próxima possível do que definirmos como a ideal.



Dúvidas e sugestões
Entre em contato no endereço abaixo

Ari Lima
Empresário, engenheiro, consultor
e especialista em marketing e vendas
Contato (031) 9918 1900
e-mail mailto:jarilimaj@ig.com.br
http://groups.google.com.br/group/marketing-pessoal-brasil

A Estratégia do Oceano Azul no Marketing de Carreira



Uma das mais eficazes estratégias de carreira, que um profissional pode implementar hoje, seria aquela baseada no livro “A Estratégia do Oceano Azul”, escrito pelo sul-coreano Cham Kim e a professora Renée Mauborgne (Ed. Campus/Elsevier), que foi publicado em 36 línguas, em 180 países e é um dos maiores sucessos editoriais do momento.

Em entrevista à redatora chefe da revista VOCÊ S.A, Maria Tereza Gomes, o co-autor deste livro, Cham Kim, traça um paralelo entre os conceitos descritos no livro em relação às empresas e o marketing pessoal. Notamos que é perfeitamente possível fazer uma adaptação e utilizar os mesmos conceitos do livro no desenvolvimento de uma carreira profissional.

A idéia central que norteia esta estratégia é possibilitar que a empresa ou o profissional possa descobrir ou inventar seu próprio ambiente de negócio, pois neste caso, nadariam livres num oceano azul, sem concorrentes.

Os autores defendem que é fundamental o profissional parar de olhar apenas para os concorrentes, e começar a pensar em oportunidades alternativas de mercado, em que suas competências serão úteis, a partir de um diferencial que ele tenha e que seja único para um determinado grupo de clientes.

Esta teoria foi baseada no estudo de muitos movimentos competitivos de empresas e pessoas de sucesso ao longo dos anos. Eles notaram fatores em comum que podem ser copiados por empresas ou pessoas, e a partir daí montaram sua metodologia.

Mas como realizar tal tarefa? Parece simples, mas não é. Porém, é perfeitamente factível para qualquer empresa ou profissional a utilização deste conjunto de ferramentas de gestão sugeridas pelos autores do livro. Descreveremos estes procedimentos e a maneira de utilizá-los numa estratégia de marketing pessoal.

A seguir os quatro passos desta estratégia:

· analisar suas competências, suas qualidades positivas e negativas;
· descobrir como está sendo percebido no mercado;
· montar seu plano tático estratégico de carreira;
· comunicar este plano ao mercado.

Analisar suas competências

O primeiro passo é descobrir suas principais competências em relação às necessidades de mercado, e criar um gráfico comparativo entre onde você está e onde precisa chegar.

Analisar fatores como:

Relacionamento interpessoal;
Capacidade de negociação;
Dominar outra língua;
Conhecimento técnico;
Reconhecimento externo;
Formação como MBA ou Pós-Graduação.

Nesta fase, é preciso relacionar estas competências, fazer a comparação entre onde está em relação a onde quer chegar, e destacar aquelas competências que precisa desenvolver.

Como está sendo percebido no mercado

Nesta fase, você precisa ir a campo para descobrir como está sendo percebido pelo mercado. Como você é percebido pelos seus superiores, pelos sócios, pelos colegas de trabalho, pelos seus clientes? É nesta fase que você pode descobrir coisas importantes para montar sua estratégia, a partir de sua percepção do mercado e de como as pessoas avaliam a utilidade de seu trabalho.

Pode-se utilizar nesta fase outra ferramenta elaborada pelos criadores da Estratégia do Oceano Azul, “o modelo das seis fronteiras”, que é o seguinte:

Descubra competências alternativas, pois seu concorrente não é apenas quem faz a mesma coisa que você, mas também quem fornece serviços alternativos ao seu. O teatro é alternativo ao cinema, que é alternativo a ler um livro, que é alternativo a assistir televisão.

Examine os profissionais estratégicos que têm diferenças fundamentais e estão se destacando, estude estas diferenças.

Analise sua cadeia de clientes, e extrapole a definição convencional de cliente, buscando novas pessoas ou empresas que podem ser clientes de suas competências.

Estude a oferta de competências complementares, segundo os autores, o oceano azul geralmente se oculta em produtos ou serviços complementares aos oferecidos hoje.

Descubra onde está seu talento, qual o seu ponto forte. Será a área técnica, gestão de pessoas, a criatividade, ou outra característica que pode se tornar fundamental num contexto empresarial?

Examine as tendências de mercado, existem mudanças externas ocorrendo que podem afetar sua carreira, e podem também criar oportunidades. Esteja atento para descobrir novas oportunidades em função das tendências de mercado.

Monte sua estratégia

Agora vamos para o terceiro passo, monte sua estratégia. Ela será baseada em um conjunto de táticas, ou idéias práticas e de fácil aplicação. Idéias muito complexas e complicadas também são difíceis de serem implantadas.

Por exemplo, você pode resolver que precisa melhorar seu relacionamento interpessoal, ou sua capacidade de negociação, ou sua habilidade para escrever artigos, como parte da estratégia para tornar-se um profissional destacado e único em seu foco de mercado. Apresente estes atributos que pretende desenvolver ao mercado, e esteja atento para descartar aqueles que não despertam atenção especial em seus futuros “juízes”, os clientes.

Comunique este plano ao mercado

Agora que você já conhece sua condição profissional, sua competência e a distância entre onde você está e onde precisa chegar, pode montar seu plano estratégico e comunicá-lo ao mercado. Nesta fase analise quatro aspectos essenciais de suas qualidades pessoais em relação ao mercado, fazendo as seguintes perguntas:

1- quais atributos pessoais devem ser eliminados para tirar você do oceano vermelho e ajudá-lo a conquistar o oceano azul;
2- quais atributos pessoais você pode manter, apesar de estarem abaixo dos padrões de mercado;
3- quais qualidades pessoais devem ser elevadas bem acima dos padrões de mercado;
4- quais atributos ou qualidades pessoais não disponíveis no mercado que eu devo criar.


Em seguida comece a divulgar sua nova estratégia. Ela deve nortear todas as decisões de sua carreira, desde uma mudança de emprego à montagem de um novo negócio, ou até um investimento em desenvolvimento pessoal e profissional.

O conjunto de todos os conceitos e ferramentas apresentado anteriormente constitui “a estratégia do oceano azul”, e pode ser implantado facilmente na gestão de carreira de qualquer profissional. É uma maneira eficaz de gerir sua carreira, promover sua imagem e desenvolver seu marketing pessoal e profissional. Esperamos que a forma como expusemos possa ajudar muitos profissionais que pretendem superar “o oceano vermelho” que se encontram a alcançarem o seu “oceano azul”.




Razões para Iniciar Agora seu Marketing Pessoal



A necessidade da gestão de carreira e da implantação de um plano de marketing pessoal está se tornando uma unanimidade. A maioria dos profissionais que temos conversado, sejam professores universitários, executivos ou empresários, concorda com a importância de se ter um plano de marketing pessoal para gerir suas carreiras. No entanto, apesar disto, poucos são aqueles que realmente conseguem transformar esta convicção em uma atitude prática.

Em função da falta de ação de muitos profissionais, resolvemos apresentar uma série de dez razões, todas importantíssimas, para motivar aqueles que ainda não resolveram desenvolver seu plano de marketing pessoal a fazê-lo agora. Já foi dada a largada para a corrida pelas melhores oportunidades de mercado, e quem não se antecipar acabará ficando para trás. Vamos às razões:

Razão 1 - um plano de marketing é como uma “receita de bolo” que pode ser elaborado em poucos dias, e seu conteúdo, na maioria das vezes, é formado por idéias práticas e de fácil aplicação, portanto, comece agora!
Razão 2 – o tempo corre contra você, quanto mais rápido implantar seu plano de marketing, mais rápido serão os resultados para sua carreira. O que está esperando?
Razão 3 – provavelmente você já tem inúmeros concorrentes promovendo suas respectivas carreiras no mercado, e você está ficando para trás. Não espere mais!
Razão 4 – marketing pessoal é um hábito, e você precisará de tempo para se habituar com esta nova maneira de agir em sua vida, portanto, corra!
Razão 5 – marketing pessoal cria novas oportunidades de negócios, e novas oportunidades de negócios, geralmente, significam mais dinheiro. Então aja agora!
Razão 6 – um plano de marketing pessoal pressupõe que você conquistará outros ciclos de amizade, isto certamente dará uma nova perspectiva de prazer e satisfação a sua vida pessoal e profissional. Mexa-se!
Razão 7 – o plano de marketing pessoal traz reconhecimento social pelos anos de esforços, estudos e trabalho. O que está esperando, ande!
Razão 8 – maior status social é o que obterá com o sucesso profissional conseguido através de seu plano de marketing pessoal. Vá em frente!
Razão 9 – a realização de seus sonhos de consumo, de seus sonhos de viagem e de muitos outros sonhos, poderá ser conquistada através do sucesso obtido com o marketing pessoal. Apresse-se!
Razão 10 – a realização profissional traz uma sensação superior de satisfação. É como conquistar o cume do Everest, algo inexplicável. Porque você não tenta iniciar agora o seu desafio pessoal? Mas é preciso dar o primeiro passo. Aja agora!

Esperamos que todas estas boas razões tenham conseguido convencê-lo a tomar uma atitude para iniciar seu plano de gestão de carreira, por isto vamos mostrar o que significa este plano de marketing pessoal.

Um plano de marketing pessoal é algo fácil de ser implantado. Na verdade, trata-se de um conjunto de ações e ferramentas que, se utilizados em conjunto, ajudam a promover a carreira de um profissional.

Na primeira parte de um plano de marketing pessoal é preciso desenvolver as competências pessoais do profissional, aqueles atributos que fazem parte de seu comportamento, e que podem ter um impacto positivo em sua atuação profissional. Qualidades como auto-motivação, liderança, criatividade, bom humor, capacidade de produzir conhecimentos, relacionamento interpessoal e sua capacidade de sonhar são os atributos essenciais que precisam ser desenvolvidos e incorporados a sua carreira profissional.

A outra parte do plano de marketing consiste na aplicação de ferramentas para promoção pessoal. Construção de uma rede de relacionamentos (networking), criação de um site pessoal, utilização de cartões de visitas de uma maneira dinâmica, ter um sistema de relações públicas pessoal, dentre outras ferramentas, certamente ajudarão a promover sua carreira e sua imagem no mercado de trabalho.

Estes conceitos e ações precisam estar “amarrados” em um planejamento coerente, ou seja, ao seu “plano de marketing pessoal e profissional”.

Todos nós precisamos de motivação para realizar alguma tarefa, para enfrentar um desafio e para iniciar alguma empreitada. Implantar um plano de marketing em nossa vida pessoal e profissional é um desafio. Não sabemos ao certo o que iremos encontrar, certamente viveremos momentos de “pura adrenalina”, seremos colocados diante de situações inusitadas, mas tudo isto se justifica pela sensação de vitória e de sucesso que conseguiremos alcançar ao final desta caminhada. Boa sorte.


Ari Lima
Consultor e Conferencista

http://www.arilima.com/
jari_limaj@yahoo.com.br





Marketing para Médicos e Profissionais de Saúde

Marketing para Médicos e Profissionais de Saúde

Na faculdade, os profissionais de saúde aprendem a essência de sua profissão que é salvar vidas, mas não são avisados que, ao concluir o curso, terão de administrar um negócio, promover sua carreira e disputar espaço em um mercado tão competitivo.

Para ter um consultório realmente bem sucedido, um médico precisa aprender a gerir seu consultório como uma empresa moderna e implantar um plano de marketing consistente em seu negócio.

Um plano de marketing para um consultório médico precisa ser objetivo, prático, de simples aplicação e direcionado para a área médica. Além de utilizar as principais ferramentas usadas em todos os pequenos negócios.

As linhas básicas de um plano estratégico de marketing para consultórios médicos são as seguintes:

ü desenvolvimento de um plano de marketing pessoal;
ü posicionamento tático estratégico no mercado;
ü infra-estrutura do consultório;
ü treinamento do pessoal de apoio;
ü material promocional;
ü elaboração e implantação do plano de marketing.

Marketing Pessoal

O profissional médico precisa ter um plano de marketing pessoal, que tenha por objetivo promover sua imagem pessoal e profissional de maneira positiva e de acordo com seus objetivos profissionais estratégicos.

Existem cinco fatores que serão básicos em seu plano de marketing pessoal:

· capacidade de comunicação e relacionamento inter-pessoal;
· relacionamento com a mídia, através de artigos, entrevistas e participação em eventos sociais;
· desenvolvimento de uma rede de contatos pessoais e profissionais;
· desenvolvimento de parcerias com outros profissionais de áreas complementares a sua especialização;
· participação em associações e entidades que poderão gerar projeção social.

Posicionamento tático estratégico no mercado

Uma vantagem competitiva importante é o profissional ter uma posição definida no mercado. Ter um foco de mercado em relação a sua especialização ou ao tipo de cliente que pretende atender.

Em primeiro lugar, precisa encontrar uma boa tática de mercado. Esta seria a idéia que irá utilizar, o meio, a forma que elaborou para alcançar este cliente. Boas táticas são aquelas que funcionam efetivamente.

Em seguida, poderá desenvolver seu plano estratégico, que é o conjunto de ações para viabilizar aquela tática. Primeiro você tem uma boa idéia para conquistar o tipo de cliente que deseja (tática), depois cria um conjunto de ações para implementar esta idéia (estratégia).

Infra-estrutura do consultório

A infra-estrutura é a estrutura material que o profissional vai utilizar para atender as necessidades de seus clientes. Esta deverá estar de acordo com o tipo de cliente que pretende atender, seu nível de exigência, condição sócio-econômica, necessidades e expectativas.

Envolve por exemplo, o local e o ambiente do consultório; recepção, organização e documentação; exames e procedimentos; atendimento just in time; controle de dados; e também um site para possibilitar ao cliente a opção de buscar informações gerais sobre o consultório e sobre a área técnica do profissional médico.

Treinamento do pessoal de apoio

Telefonistas e recepcionistas precisam ser bem treinadas. Elas são a interface entre o profissional e seus clientes. De nada adiantaria um grande investimento em um consultório moderno, com as mais novas e sofisticadas técnicas médicas e um excelente atendimento por parte do profissional, se o atendimento na recepção ou pelo telefone não acompanhar este mesmo nível.

Material promocional

Todo o visual do consultório deve estar em sintonia com a padronização e a logomarca pré-definida pelo profissional. As principais formas de promover um consultório são:
· cartão de visita;
· folder ou prospecto;
· anúncio em catálogo telefônico;
· site;
· anúncios em jornais e outras mídias;
· outros meios.

Elabore um cartão de visita de ótima qualidade e faça a arte final com um profissional. Utilize de forma ativa seu cartão de visita, pois ele é uma ferramenta de marketing “pequena, mas poderosa”.

O folder ou prospecto deve também ser elaborado por um profissional, e precisa conter, além de todos os serviços prestados pelo consultório, a logomarca, o slogan do consultório e a descrição da forma de relacionamento do profissional com seus clientes. Deixe implícito no visual e no texto do folder o perfil de cliente que seu consultório se propõe a atender.

Os anúncios no catálogo telefônico são praticamente obrigatórios.

O site está se tornando uma importante forma de promoção e divulgação de marketing de um consultório médico. Seria interessante criar um site que, além de servir de interface à distancia entre o consultório e os clientes, também pudesse oferecer serviços adicionais. Oferecendo um espaço para prestar serviços, informações, novidades, artigos e tirar dúvidas.

A revista VOCÊ S.A cita um exemplo de site de sucesso em uma de suas reportagens:

“Existe um site de um cirurgião-geral americano, C. Everestt Koop, que hoje vende conselhos médicos pela Internet. Este site transformou o médico num empreendedor tecnológico que passou a valer milhões de dólares do dia para a noite, sua idéia foi vender conselhos médicos pela Internet”.

Outras formas de promoção do consultório devem ser analisadas de acordo com a situação, ou com a necessidade de uma divulgação especial, como o lançamento de alguma novidade médica através da mídia escrita ou de outros meios de comunicação.


Elaboração e implantação do plano de marketing

Todas as etapas e informações discriminadas anteriormente devem ser transformadas em um documento, uma espécie de roteiro de execução do plano de marketing. Este manual será a bússola que irá orientar a execução e as correções que forem necessárias ao seu plano estratégico.

Casos de sucesso em gestão de marketing em consultórios médicos

Segundo reportagem da revista VOCÊ S.A (edição 50, agosto de 2002), o ginecologista carioca Maurício Magalhães aplicou conhecimentos de gestão e marketing em seu consultório e, com isto, aumentou rapidamente em 30% o volume de clientes. Investiu na informatização de seu consultório, passou a ter duas secretárias, flexibilizou seus horários de atendimento e criou uma política de incentivo para as funcionárias. O referido médico sempre investiu em seu networking (rede de relacionamentos), e também em sua imagem perante a comunidade. Um exemplo disto foi a criação do clube da Mama, um grupo de médicos que se reúnem para discutir as novidades em tratamento e prevenção do câncer de mama. Segundo ele, “é uma maneira ética de criar e difundir minha marca”. Ainda como parte de sua estratégia de manter a rede de contatos em dia, Magalhães é editor de uma revista especializada, e secretário-geral da Sociedade Brasileira de Ginecologia, como também faz parte da diretoria médica de uma multinacional americana.

Outro exemplo é do otorrinolaringologista paulistano Alexandre Hamam, de 41 anos. Ele sabe a importância de administrar um consultório com as ferramentas de gestão e marketing. Depois de fazer um curso de administração médica na Faculdade São Camilo, em São Paulo, ele percebeu a importância da gestão de negócios em um consultório, e aprendeu de onde vem os ganhos e como lidar com eles, mas afirma “a maioria dos médicos detesta lidar com custos e números e prefere terceirizar a administração”.

Alexandre Hamam adotou um Palmtop como aliado para ajudar em suas tarefas. Nele, arquiva dados sobre fluxo de caixa, tabelas com códigos de planos de saúde, informações sobre mudanças de fórmulas de remédios e os prontuários de seus pacientes. O Palm é uma forma de otimizar seus atendimentos, melhorando a qualidade dos mesmos. É por isto que o médico nunca larga o equipamento. Diz ele: “se alguém que eu atendi há um ano resolve me ligar num domingo, eu não posso pedir a esta pessoa que espere até segunda-feira. Como tenho todas as fichas no Palmtop, consigo ´lembrar´ do problema de cada paciente em qualquer lugar e diferenciar meu atendimento”. Hamam inclusive montou um grupo na Internet para abordar temas que fazem parte do cotidiano de médicos como ele, “discutimos até questões de marketing”, conta.

Estes exemplos nos mostram que é possível melhorar muito a gestão e a promoção de um consultório médico sem ser um expert no assunto. Apenas adotando soluções simples e baseadas no bom senso pode-se melhorar as condições de trabalho, o atendimento e aumentar significativamente seus ganhos.

Concluímos afirmando que marketing é hábito. Deve ser incorporado às tarefas do dia a dia de todo consultório e à maneira de ser do profissional médico. No entanto, um plano de marketing, para ser eficaz, precisa ser simples e de fácil compreensão e aplicação por toda a equipe do consultório. Assim, é grande a chance de que este plano realmente atinja os objetivos de sucesso do consultório médico.


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Marketing Jurídico e o Código de Ética da OAB

Neste momento em que está surgindo, timidamente, uma nova cultura no meio jurídico sobre a necessidade da gestão de marketing nos escritórios e na carreira de advogados, com a implantação do chamado “marketing jurídico”, levanta-se uma questão crucial: como conciliar a implantação de um programa de marketing com as limitações impostas pelo Código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)?

Esta questão torna-se bastante pertinente neste momento, pois o movimento que nós, os consultores de marketing jurídico, fazemos no sentido de levar esta filosofia do marketing para dentro dos escritórios de advocacia e dos cursos de Direito, desperta também uma reação, até certo ponto, em sentido contrário de alguns setores jurídicos preocupados que este marketing não venha a ferir o Código de Ética da OAB.

De maneira geral, tenho percebido um grande cuidado, por parte dos consultores, de trabalhar dentro dos limites impostos pelo Código, e mais recentemente com a flexibilização de muitas ações, permitidas através do Provimento 94/00, comentadas no livro “MARKETING JURÍDICO – A Nova Guerra dos Advogados“, Editora Juruá (2003), do consultor Rodrigo D. Bertozzi.

Não pretendo apressar nenhuma conclusão, como também não me cabe contrapor argumentos àqueles que se preocupam com a novidade da chegada da gestão do marketing aos escritórios de advocacia, gerando o surgimento de uma nova era para o setor jurídico. Mas pretendo opinar na matéria, em função de minha experiência de tantos anos trabalhando com marketing e vendas no setor comercial.

Acredito que é perfeitamente possível utilizar todas ou quase todas as ferramentas do marketing tradicional no setor jurídico. Mais do que possível, neste momento é especialmente necessário fazermos esta adaptação, conciliando as possibilidades de promoção de carreira e dos escritórios com os limites éticos impostos pelo Código da OAB.

As ferramentas de marketing são como um bisturi nas mãos de um médico, podem ser utilizadas de maneira útil e benéfica ajudando o paciente, ou de forma inadequada ferindo e prejudicando o mesmo.

Um escritório de advocacia precisa de ferramentas para se promover, precisa aprender a utilizar o marketing de maneira útil e ética, como ocorre em outras profissões. Mas qual a função dos consultores neste contexto? Ensinar apenas o marketing aos advogados, ou não seria uma tarefa conjunta para adequarem as ferramentas do marketing ao código de ética?

Será que neste momento não é necessário explorar todas as possibilidades do marketing no setor jurídico, em conjunto com os advogados, buscando e descobrindo os limites e as possibilidades que este marketing poderá trazer em benefício da carreira de tantos milhares de novos advogados e da sobrevivência comercial de escritórios?

Tenho visto muita discussão sobre se é ético ou não a utilização do telemarketing, da correspondência e de algumas outras ferramentas de marketing no setor jurídico. Mas, é bom lembrar que o marketing é muito mais do que isto. O marketing é uma forma de atender necessidades, é uma maneira de se relacionar melhor com os clientes, é o desenvolvimento de competências, de produtos e serviços com o objetivo de servir melhor e encantar pessoas.

Por outro lado, acredito que é possível também utilizar ferramentas de marketing como correspondência e telemarketing de maneira harmônica com os interesses destes clientes, de forma a criar comodidade, de informá-los, de prestar-lhes serviço, sendo mais uma questão de bom senso e de criatividade.

Por tudo isto entendo que esta discussão pode ser benéfica e esclarecedora. Advogados precisam conhecer melhor o que significa marketing, assim como nós consultores de marketing precisamos aprender mais sobre o contexto jurídico, e a partir deste debate construir uma nova maneira de lidar com estas questões.

Estratégia de Marketing para Sobrevivência da Pequena Empresa



Uma pequena empresa tem dois grandes desafios para estabelecer uma posição no mercado. Em primeiro lugar, terá de travar uma luta de vida ou morte com a concorrência. Em segundo lugar, tem de mostrar seu valor junto aos clientes.

ENFRENTANDO A CONCORRÊNCIA

No confronto com a concorrência, uma pequena empresa nunca deve se expor e travar uma luta aberta com outras empresas, independente de seu tamanho ou posição no mercado. O ideal é que escolha um pequeno foco de mercado, estreito o suficiente para não despertar interesse de grandes empresas, e tentar se tornar um “peixe grande numa lagoa pequena”.

Como defende os autores do livro Marketing de Guerra, Al Ries e Jack Trout, no capítulo em que tratam dos princípios de guerrilha, “encontre um segmento de mercado bastante pequeno para defender”, pois a pequena empresa precisa “reduzir o tamanho do campo de batalha para conseguir uma superioridade de forças“.

Traduzindo estes princípios em uma linguagem mais compreensível, o que a pequena empresa deve fazer é encontrar um foco de mercado suficientemente lucrativo para suas aspirações enquanto empresa, mas pouco interessante em termos financeiros e estratégicos para médias e grandes empresas de seu seguimento de mercado.

Um foco de mercado seria:

q uma região geográfica limitada;
q um produto ou serviço para atender os gostos e necessidades locais;
q um preço específico;
q um tipo de público;
q um horário de atendimento especial;
q uma forma de atender única.

O objetivo estratégico de uma pequena empresa seria, então, assumir uma posição forte em um foco de mercado estreito.

CONQUISTANDO CLIENTES

O segundo desafio de uma pequena empresa é mostrar valor aos seus clientes em potencial. Para isto é fundamental conhecer os hábitos, gostos e valores de seus possíveis clientes. Pesquisas recentes publicadas pela revista Meu Próprio Negócio (edição nº 18) apontam algumas dicas de como pensam os clientes. Observe os dados a seguir:

Situações que mais aborrecem os clientes

q 84% atendimento mal-educado
q 61% atendimento lento
q 59% atendimento desatencioso
q 53% atendimento desinformado
q 52% serviços mal feitos e caros
q 52% atendimento displicente
q 32% vendedores esnobes

Como escolhem um local de compra

q 90 % preço
q 76% ofertas e promoções
q 68% atendimento
q 23% localização
q 22% várias opções de marca
q 14% serviços que oferecem

Destes dados tiramos duas idéias centrais: atendimento e preço ainda são fundamentais para os consumidores.

Sugerimos, por isto, um programa de treinamento em comunicação e relações interpessoais a todo o pessoal de atendimento de uma pequena empresa, desde os vendedores, passando pelas recepcionistas, telefonistas, entregadores e todas as pessoas que de alguma forma entram em contato com os clientes.

Com relação ao preço, a pequena empresa poderá utilizar-se de sua estrutura mais enxuta para gerar uma vantagem competitiva em termos de preço final. Isto certamente criará um maior atrativo junto aos clientes.

A conclusão que chegamos é a seguinte: para uma pequena empresa se estabelecer com sucesso no mercado existem dois fatores principais, entre tantos outros que poderão influir no desempenho desta empresa. Primeiramente, o posicionamento frente à concorrência, e em segundo lugar o relacionamento desta empresa com seus clientes. Trabalhando com competência estes dois aspectos, as chances de sucesso de uma pequena empresa no mercado serão boas.





Marketing de Carreira – Encontre seu Emprego na Internet



A era digital chegou de vez. Não são apenas as empresas que estão buscando novos negócios na rede, também os profissionais podem conseguir sua colocação, bem mais facilmente que pelo método tradicional, se utilizarem a internet como meio.

Segundo os mais experientes headhunters do mercado, este é um processo irreversível. A partir de agora, cada vez mais as empresas vão buscar seus novos empregados no mercado através da internet. Por ser um caminho mais eficiente para as empresas encontrarem candidatos e candidatos encontrarem empresas, a tendência é este meio se consagrar como principal forma de recolocação.

Este movimento começou no final da década passada nos EUA, quando segundo levantamento da revista Fortune, das 500 maiores empresas do planeta, pelo menos 45% já haviam contratado pela web. Esta tendência ampliou-se e chegou definitivamente ao Brasil nos dias de hoje.

Segundo matéria da revista VOCÊ S.A (edição 105, março de 2007), apenas de julho a dezembro de 2006 a Curriculum, um site de hospedagem de currículos e recolocação online, recolocou 51 313 pessoas dos quais 42 510 com cargos acima do nível de supervisão. Ainda de acordo com a mesma reportagem, a média salarial destas recolocações aproxima dos 2 000 reais.

Empresas como Carrefour, Roche, Sesc e Banco Itaú, dentre outras, já utilizam estes serviços. Segundo o paulistano Marcelo Abrileri, fundador do site, a recolocação online é mais rápida, o que a torna menos dispendiosa em relação ao processo convencional. Além disto, a hospedagem é totalmente gratuita, o que gera um grande atrativo para os profissionais.

Para as empresas é realmente uma forma bastante prática de identificar o perfil do profissional ideal que deseja. Por exemplo, um recrutador de uma empresa pode entrar em um site de recolocação e fazer a seguinte pesquisa: digita o perfil do profissional que procura, e em alguns minutos aparece uma relação de 100 profissionais com aquele perfil, daí esse recrutador cruza os dado das informações do currículo com as de um teste psicológico e sobram apenas 15 candidatos que serão mais adequados a esta empresa. Destes 15 candidatos ela poderá escolher aqueles que chamará para uma entrevista.

Do ponto de vista do candidato a vantagem também é grande. Ele poderá disponibilizar seu currículo em dezenas de sites de recolocação e terá centenas, talvez milhares de empresas consultando seu currículo diariamente. São grandes as chances de seu perfil acabar se enquadrando nas necessidades de alguma empresa.

Ressaltamos, entretanto, que este processo não exclui a necessidade de uma preparação para a entrevista dos candidatos, pois em algum momento deste processo, será necessário o contato direto entre o empregador e o futuro candidato à vaga. Por isso será necessária a preparação para a entrevista e a exposição de suas competências.

Qualidades como comunicação pessoal e relacionamento interpessoal, competência técnica para a função, preparação para a entrevista e conhecimento da realidade da empresa serão fundamentais neste processo.

Portanto, sugerimos o seguinte roteiro de ações para quem quer encontrar, rapidamente, uma recolocação no mercado:

· prepare seu currículo tradicional, com bastante critério, incluindo nele todas as informações relevantes sobre sua vida profissional. Pois ele servirá de guia para o preenchimento do currículo online;
· consiga acesso a internet e pesquise na rede uma boa quantidade de sites de hospedagem e recolocação online;
· preencha seu currículo nos sites conforme o modelo de cada um;
· comece a se preparar para os possíveis contatos e entrevistas que certamente ocorrerão.

Acreditamos que este meio de recolocação será bastante útil, não apenas para profissionais liberais, executivos, gerentes e supervisores, como também para outras modalidades de funcionários de nível básico, inclusive estudantes universitários na busca por estágios.







Marketing – Para Viver um Novo Relacionamento






“Após a dor da perda ou depois de sentir o incômodo da solidão é preciso reconstruir os laços afetivos – um novo relacionamento”


Mas como buscar um novo relacionamento, depois de tantos anos sem exercitar a arte da sedução, da conquista amorosa, da “paquera”, se ficamos tanto tempo envolvidos numa relação que finalmente acabou?

Estamos falando de milhares de pessoas, homens e mulheres, muitas vezes com filhos crescidos, que vivem o fim de um relacionamento de muitos anos, e agora precisam enfrentar a realidade da solidão. Encontram-se diante da possibilidade de reconstruir suas vidas através de um novo relacionamento afetivo.

Nos sites de relacionamento existem dezenas de milhares de pessoas que estão à procura de sua “alma gêmea”, ou pelo menos alguém para compartilhar a vida, mas nem sempre encontram uma fórmula ideal para esta busca.

Como consultor de marketing pensei em mostrar as semelhanças que existem entre a busca de promoção pessoal para o sucesso profissional e a busca de promoção pessoal para o sucesso em um novo relacionamento.

Pode parecer estranho apresentar este tipo de analogia, pois no caso de um novo relacionamento lidamos com questões íntimas, emocionais e pessoais, e também com o lado romântico do relacionamento.

No entanto, acredito ser possível utilizarmos estes conceitos de marketing de uma forma especial, com a sensibilidade e o romantismo que a situação exige, para nos ajudar a encontrar a felicidade pessoal num novo relacionamento.

Segundo os conceitos utilizados no marketing pessoal de carreira, a pessoa que busca um novo relacionamento precisa trabalhar sete áreas relacionadas a sua pessoa e ao seu comportamento.

ü Objetivos - saber o que espera de um relacionamento;
ü Quem você busca – definir as características ideais que combinam com você;
ü Imagem pessoal – fazer renascer a vaidade e cuidar da aparência;
ü Comportamento pessoal – trabalhar a sua comunicação interpessoal;
ü Rede de relacionamento social – retomar amizades e vida social;
ü Promover sua pessoa – onde, como e para quem irá se expor;
ü Preparar-se emocionalmente para um encontro.



Objetivos

Pode parecer sem importância, mas ter objetivos definidos em relação ao que buscamos de um relacionamento será fundamental numa estratégia de marketing para relacionamento.

O que você está buscando em um novo relacionamento? Um casamento, um relacionamento sério, relacionamento casual, sexo, passar tempo, parceiro de viagem? Neste caso é preciso procurar a pessoa certa, pois objetivos diferentes, mesmo que implícitos, certamente trarão frustração e dificultarão uma aproximação.

“Se você não sabe o que quer, dificilmente conseguirá o que deseja”:

Quem você busca

É preciso saber as características da pessoa que busca. Qual tipo de pessoa lhe atrai, quais as características de uma pessoa que você admira, tanto fisicamente quanto de comportamento? Você busca alguém para compartilhar a vida, momentos pessoais e íntimos? É preciso pensar nos fatores que vão criar aquela “química” necessária nos relacionamentos afetivos.

Mas cuidado para não idealizar! Não busque a perfeição, o “príncipe” ou a “princesa encantada”. Avalie a pessoa que você é, e busque alguém compatível com você, evitando pessoas com grande diferença de idade, social, de aparência, etc.. Como também sendo muito exigente sem ter tanto pra oferecer. Tudo isto poderá levar a experiências de frustração, e comprometer sua auto-estima por provocar muitas rejeições neste processo de busca.

Imagem pessoal

É fundamental o papel da imagem pessoal nesta fase de conquista. Cuidar da aparência, não simplesmente como conceito de beleza, mas principalmente como conceito de simpatia, como forma de apresentar uma imagem agradável. Exercite o sorriso, o alto astral, a maneira de se vestir com bom gosto e adequada à situação, enfim a apresentação pessoal. Esta apresentação pode fazer uma grande diferença, principalmente, num primeiro encontro.

Talvez seja hora de voltar a exercitar a vaidade pessoal, cuidar mais de si, da saúde e da forma de se apresentar em público.

As mulheres têm características que as tornam mais femininas, mais sedutoras, mais atraentes, seja na forma de se vestirem, de se maquiarem, como também no sorriso, no andar, na feminilidade de uma maneira geral.

Homens, da mesma forma, têm características que despertam maior atração nas mulheres: a masculinidade, a simpatia, o sorriso, a forma de andar e a segurança nas atitudes.

Comportamento pessoal

O comportamento de uma pessoa é o complemento da imagem física, e é uma forma de comunicação. Estudos revelam que a linguagem corporal tem um impacto decisivo na apresentação. Segundo estes estudos, 55% do resultado de uma apresentação decorre de nossa linguagem corporal, ou seja, de nosso comportamento físico, como gestos, sorriso e postura corporal; 38% é resultado de nosso tom de voz e da maneira como nos expressamos; e apenas 7% tem a ver com as palavra que usamos.

Por isto é importante que procuremos ter um comportamento que reforce a imagem que queremos ter diante das pessoas. Se quisermos conquistar alguém precisamos ter um comportamento de sedução, de sensibilidade e de carinho, fatores estes que criam vínculos afetivos.

Desenvolver melhor a comunicação, a nossa capacidade de relacionamento interpessoal, a nossa afetividade e a nossa empatia é o caminho para conquistar as pessoas.

Rede de relacionamento social

Muitas vezes a busca por um novo relacionamento esbarra na dificuldade de saber por onde começar. Onde encontrar a pessoa certa? Após anos de um casamento, perdem-se muitos vínculos sociais. Não se tem mais contato com pessoas que podem nos ajudar nessa nova fase da vida, portanto, é preciso retomar esses vínculos, esta rede de relacionamento social, a partir dos amigos do trabalho, familiares e outros grupos.

Sair mais de casa e participar de atividades extra-trabalho. Refazer sua vida social como alguém que está sozinho e que pretende começar um novo relacionamento.

Promover sua pessoa

Os sites de relacionamentos na Internet constituem, hoje, uma das principais formas de buscar um novo relacionamento afetivo.

A vantagem dos sites é a grande quantidade de pessoas disponíveis com o mesmo objetivo. É possível encontrar pessoas com perfis de acordo com o que se procura. Claro que existem os riscos deste tipo de encontro e é preciso confirmar todas as informações recebidas. Mas a verdade é que a Internet está fazendo uma revolução na maneira com que as pessoas se relacionam e, com certeza, tem ajudado grande número de pessoas a refazerem suas vidas afetivas.

Acreditamos, também, que as pessoas devem procurar outras formas de encontrar um novo relacionamento. Mas, o principal é sair do “casulo”, romper a barreira que às vezes colocamos, por comodismo, e que dificulta a busca de um possível encontro.

Preparar-se emocionalmente para um encontro

Acreditamos ser importante que a pessoa esteja bem consigo mesma para iniciar esta busca. Com disposição para correr o risco da rejeição ou de encontrar alguém que não goste. Disponível para esperar o tempo necessário, que não imponha regras nem prazos nesta busca, sendo tolerante e flexível. Consiga controlar a ansiedade e saiba preservar sua maneira de ser e sua integridade pessoal.

Podemos concluir afirmando que a utilização dos conceitos de marketing pessoal, na busca por um novo relacionamento, podem significar uma maneira mais fácil de se conseguir a realização pessoal. Fazendo uma metáfora, diríamos que o mesmo transporte que nos leva todos os dias ao local de trabalho, também nos leva ao local de lazer e prazer. Portanto, podemos aplicar o marketing como uma ferramenta para gerir nossa carreira profissional, como também nossa vida afetiva. Espero que de alguma forma, em algum sentido, esta abordagem possa ajudar na busca pela felicidade de muitas pessoas.

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Marketing – Como Gerenciar o Relacionamento com Clientes - CRM

De todas as ações de marketing que influenciam no sucesso de uma empresa, a principal delas é, sem dúvida, a forma de gerenciar o relacionamento com seus clientes.

Os americanos criaram um termo para esta ação “Customer Relationship Management ou CRM”, cuja tradução é: gerenciamento do relacionamento com clientes. Trata-se de um conjunto de ferramentas que utilizam gestão e tecnologia, com o objetivo de automatizar e sistematizar o contato com clientes, e desta forma otimizar o relacionamento.

A base do CRM é a criação de um sistema que permita colher dados sobre os clientes, e utilizá-los de forma inteligente, para desenvolver satisfação e fidelização. Visando, desta forma, gerar vendas adicionais e também indicação de novos clientes a partir dos clientes antigos.

É fato conhecido que a melhor forma de divulgação é a chamada propaganda “boca-a-boca”, aquela que ocorre pela indicação de um usuário satisfeito. E realmente, quando alguém procura uma empresa por indicação as chances de realização de negócios são muito grandes, sem falarmos que o custo para captação do “cliente indicado” é infinitamente menor que pelos métodos convencionais.

Podemos dividir o gerenciamento do relacionamento com clientes em três fases distintas:

· criação de um sistema de coleta de dados sobre os clientes;
· análise dos dados de forma integrada por todos os setores da empresa relacionados ao marketing;
· desenvolvimento de um sistema de utilização destes dados de maneira sistemática para otimizar o relacionamento, gerando fidelização e novas vendas aos antigos clientes, bem como a outros clientes indicados por estes.

Sistema de coleta de dados

Um sistema de coleta de dados poderá utilizar equipamentos para identificação de chamadas, equipamentos de telemarketing e televendas, e mesmo equipamentos como Notebooks, Palm Tops. O ideal é a criação de sistemas como Call Center (Centro de Chamadas), ou mesmo Contact Center, que é o que se chama de Computer Telephony Integration (CTI), ou Integração entre Computador e Telefonia, pois permite que a informação seja compartilhada entre sistemas de telefonia e aplicativos CRM.

Claro que todos estes sistemas representam um custo, e devem ser incorporados às empresas em função de suas necessidades, condições financeiras e possibilidades de investimento.

De toda forma, alguns destes equipamentos ajudarão na coleta, armazenamento e gerenciamento das informações que serão úteis nas etapas seguintes.

Sistema de análise dos dados

Nesta fase é necessário criar um sistema para utilizar os dados coletados dos clientes e incorporá-los à política de relacionamento. Se uma empresa é especializada no fornecimento de pizzas, seria útil que ela soubesse a quantidade de pessoas que tem em cada residência que atende, conhecesse os costumes e gostos das pessoas que lá vivem, e quais os dias e horários que mais gostam de utilizar os serviços. Baseado nestas informações poderiam desenvolver promoções ou políticas de atendimento específicas para aquele tipo de cliente.

Utilização do banco de dados de clientes

A utilização dos dados poderá ser feita de diversas formas, sempre com o objetivo de criar e otimizar os relacionamentos, fidelizando clientes e também evitando equívocos na entrega de pedidos. Sendo possível, também, diminuir o tempo de atendimento e evitar que o cliente tenha de repetir sempre as mesmas informações em todos os contatos com a empresa.

Os dados colhidos e analisados poderão ser utilizados na determinação da política geral de marketing da empresa e nas ações diárias que envolvem contatos com clientes.

Estes dados podem gerar gráficos estatísticos para otimização de áreas geográficas de atendimentos, diminuição de percurso, criação de novos produtos, criação de novos serviços para oferecer aos clientes, etc.

Também podem ser utilizados como parte da estratégia para melhoria do atendimento e aproximação com os clientes.

Novas formas de relacionamento com clientes

Uma nova e ótima ferramenta de relacionamento com os clientes, que muitas empresas estão utilizando na atualidade, é a Internet. Empresas como McDonald`s, O Boticário, Skol, Gradiente e muitas outras têm desenvolvido campanhas de relacionamento com internautas, inclusive disponibilizando conteúdos em seus sites que atraem seus clientes.

Talvez ainda seja cedo para saber o real impacto que a Internet terá nas relações entre empresas e clientes. Mas a cada dia fica mais claro que este relacionamento será intenso e fundamental. Portanto, sugerimos que em qualquer plano de relacionamento empresa-cliente, é preciso levar em conta esta nova modalidade de relacionamento, uma vez que os próprios relacionamentos pessoais, principalmente dos jovens, estão fortemente vinculados aos caminhos da Internet.


Implantação do programa de relacionamento

A implantação de um programa de gerenciamento de relacionamento com clientes tipo CRM, deve observar alguns aspectos importantes:

ü vender a todos os funcionários a importância do relacionamento com o cliente para o futuro da empresa;
ü identificar sempre os casos de sucesso e utilizá-los para motivação da equipe e como modelo de ação futura;
ü prever o controle completo do pós-venda;
ü criar um sistema eficaz de atendimento, encaminhamento e solução de reclamações de clientes;
ü medir o sucesso para que os resultados sejam tangíveis e possam ser medidos e acompanhados em termos de melhorias contínuas.

Baseado na exposição de todos estes fatores, concluímos três idéias principais sobre a implantação de um sistema de CRM. A primeira é a grande importância que tem o relacionamento com os clientes para o futuro de qualquer organização. A segunda idéia, é que este programa deve ser adaptado à realidade de cada empresa, e dentro de suas condições e disponibilidades de recursos. E finalmente a terceira, é que o relacionamento com os clientes precisa fazer parte da cultura da empresa, e praticada por todos que a integram independente de cargo ou função.

Gestão Moderna de um Escritório de Advocacia



O sucesso de um escritório de advocacia depende da utilização de modernos métodos para gestão de seus negócios. Ter um plano de marketing para promover a imagem do profissional e das atividades do escritório, bem como utilizar sistemas de controles informatizados possibilitará uma enorme vantagem competitiva no mercado. Estes conceitos foram abordados no Congresso Nacional de Jovens Advogados e I Encontro de Soluções Tecnológicas para Escritórios de Advocacia, patrocinados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Jovem), ocorridos recentemente em Belo Horizonte.

Não estamos falando de grandes escritórios, pois estes, em maior ou menor escala, já contam com uma estrutura administrativa e a tradição de uma marca que os ajudam a se manterem firmes no mercado. Pensamos principalmente nos jovens advogados, milhares, que a cada ano são “despejados” no mercado por inúmeras faculdades, sem a menor preparação para gerir suas carreiras e conseguir uma inserção adequada no mercado de trabalho.

A abordagem destes novos conceitos junto a antigos advogados, que lutam a cada dia para se sustentar na profissão, demandará maiores esforços, pois muitos destes se recusam a utilizar os novos métodos de gestão, em virtude de sua cultura pelo modelo antigo ainda estar muito arraigada.

Queremos com isto dizer que a nova realidade do mercado jurídico impõe novas ações profissionais para a carreira do advogado:

· implantação de um programa de marketing pessoal com desenvolvimento de competências pessoais que o ajudem a se relacionar melhor com o mercado, principalmente com seus clientes;
· utilização de conceitos e ferramentas de marketing, o marketing jurídico, na condução de seus escritórios em sintonia com o código de ética do setor;
· contratação de software para gestão de escritório e controle de seus processos gerenciais, que inclua um site para possibilitar uma melhor interface com seus clientes.

O plano de marketing pessoal e o marketing jurídico podem ser facilmente implantados pelo profissional, desde que adequadamente orientado. Temos um programa básico para implantação destes conceitos chamado “Plano Básico de Marketing Jurídico em 7 Semanas”, que responde facilmente a esta necessidade de orientação para qualquer jovem advogado.

Com relação ao sistema gerencial de um escritório, constatamos que ele é bem mais acessível do que a maioria dos advogados acredita. Para se ter uma idéia da facilidade em implantar um moderno sistema de gestão, que seja viável economicamente para um jovem advogado e também para um pequeno escritório de advocacia, vejamos o exemplo da empresa Vsnet, que oferece o sistema “Weblawyer”, chamado por eles de o “gestor do advogado”, que atende perfeitamente as necessidades do escritório a baixo custo.

Um sistema como este consegue controlar os seguintes processos gerenciais:

· controle processual, agenda, financeiro e recebimento automático de publicações;
· permite a criação de um site em poucos minutos, em diversos modelos;
· facilita o acompanhamento dos processos.

Todas estas ferramentas gerenciais vão permitir duas possibilidades extremamente vitais para o sucesso de um escritório de advocacia.

Em primeiro lugar, libera o advogado de tarefas burocráticas que consomem seu tempo e suas energias e que poderiam estar direcionadas a um maior contato com seus clientes, estudo de processos, desenvolvimento de sua carreira e crescimento profissional.

Em segundo lugar, permite um melhor relacionamento com os clientes, pois possibilita mantê-los informados sobre os andamentos de processos. Permite também uma interface vinte e quatro horas por dia através da internet, e inclusive maior comunicação com os mesmos através de rotineiras remessas de correspondência eletrônica. O site pode ser um canal para lançamento de novos serviços que atendam as necessidades dos clientes.

Desta forma, o escritório de advocacia conseguirá transformar o atendimento tradicional, que não supre as expectativas dos atuais clientes, em um atendimento moderno e eficaz, prestando cada vez melhores e diferenciados serviços a seus clientes.

Ari Lima

Consultor e conferencista
contato@arilima.com
http://www.arilima.com/

Business Jurídico


Business Jurídico

O grande desafio do setor jurídico, neste momento, é buscar fórmulas de incrementar os negócios, o “Business” do setor. O superávit de profissionais, sem a necessária demanda de serviços correspondentes, está gerando um grande número de advogados insatisfeitos com sua profissão, por estarem sub aproveitados enquanto profissionais de Direito. Além disto, o desconhecimento de noções básicas de marketing e gestão de negócios vem agravando a situação no setor.

Para se ter uma idéia do despreparo em marketing da maioria dos profissionais da área, basta consultar a lista telefônica na seção “Advogados” e fazer 100 ligações. Ficará espantado ao saber que pelo menos trinta destas ligações não serão completadas, simplesmente porque ninguém atende. Alguns números, inclusive, não existem mais, segundo informações da operadora.

Das ligações restantes, em oitenta por cento delas, você não conseguirá falar com um dos advogados, apenas com sua secretária, pois os mesmos estão em audiência ou fora do escritório por outros motivos.

Na maioria esmagadora dos contatos, percebe-se a falta de uma política de atendimento visando captar clientes e estabelecer um relacionamento profissional. Apesar da simpatia de muitas secretárias, elas não estão treinadas para transformar uma eventual ligação telefônica em oportunidades de negócios.

Voltemos à questão do Business Jurídico. De que adianta o profissional de Direito investir em MBA, em Pós-graduação e Mestrado, ou instalar-se em salas caríssimas, assim como contratar uma secretária com voz simpática, se não implantar um sistema de captação de negócios, um plano de marketing jurídico, um Business Jurídico?

Foi-se o tempo em que era necessário apenas uma sala, um telefone, uma secretária, um diploma de Direito e ficar aguardando os clientes chegarem. Esta maneira de fazer negócio não funciona mais. No entanto, esta é a prática da grande maioria dos advogados. Põem um discreto anúncio no catálogo telefônico, distribuem cartões de visitas aos conhecidos, e realizam algumas ações esporádicas de divulgação, tentando com isto se estabelecer no mercado, e claro, sem o resultado esperado.

Certamente, se estudarmos a história de sucesso dos grandes escritórios de advocacia, perceberemos uma combinação dos seguintes fatores, que podemos chamar de Business Jurídico: competência jurídica dos advogados titulares e competência gerencial para negócios, incluindo gestão em marketing para o escritório e para a carreira dos titulares.

Portanto, o Business Jurídico seria uma combinação de várias competências e ações associadas ao profissional e ao escritório jurídico com o objetivo de viabilizar e fazer crescer continuamente o seu negócio. Descreveremos, a seguir, as principais ações e competências necessárias:


· Motivação profissional – que é a capacidade de se motivar continuamente, independente das situações adversas ou contratempos que possam ocorrer na vida pessoal e nos negócios. O advogado precisa gostar de sua atividade, só assim poderá estar sempre motivado profissionalmente.

· Produção de conhecimento – capacidade de crescer profissionalmente, adquirindo conhecimentos relativos a sua atividade, e que sejam relevantes para a organização em que trabalha, para sua carreira, para o mercado em que atua e para seus clientes.

· Liderança – capacidade de dirigir pessoas e explorar suas potencialidades, levando-as a serem competentes e motivadas. Liderar, também, é tomar iniciativas e buscar soluções inovadoras para problemas críticos.

· Relacionamento interpessoal – capacidade de se comunicar com as pessoas em geral de forma eficaz, fazer amigos e influenciar pessoas, desenvolvendo o poder de persuasão e convencimento.


· Utilização do marketing – utilizar os recursos do marketing, adaptando as principais ferramentas de promoção para divulgar a marca e os serviços do profissional junto ao mercado, todavia, sem transgredir o código de ética.

· Utilização da Internet - explorar as potencialidades da Internet para criar relacionamentos comerciais com outros profissionais, com clientes e com o público em geral, divulgando sua marca, suas competências e seus serviços.

· Utilização da tecnologia – utilizar todas os recursos tecnológicos para melhor atender as necessidades de seus clientes, aumentando o valor agregado de seus serviços. Equipamentos como Notebooks, Palm Tops, e a criação de sistemas como Call Center (Centro de Chamadas) poderão servir de forma eficaz para o relacionamento com clientes.

· Capacidade de sonhar – finalmente é preciso desenvolver a capacidade de sonhar, o exercício de imaginar coisas impossíveis e criar condições para realizá-las. Fazer o impossível tornar-se realidade pela imaginação, pela persistência e pela fé.

Defendemos o surgimento de uma nova era no setor jurídico, uma nova maneira de realizar negócios, que já está sendo praticada por um certo número de escritórios de sucesso, e que deve ser copiada por aqueles escritórios que ainda vivem na “idade da pedra” dos negócios jurídicos. Defendemos aqui a “era do Business Jurídico”.



A Guerra do Marketing Virtual


A Internet está reinventando o marketing

Pode parecer força de expressão, mas estamos diante de uma espécie de revolução no marketing. Para falar a verdade, ainda não se entendeu direito o que está ocorrendo, mas o fato é que a Internet está mudando hábitos, cultura e certamente mudará a forma de praticar o marketing nos próximos anos. E tudo isto graças, principalmente, à geração jovem que, mesmo sem perceber, está transformando o mercado.

O Brasil já é o líder mundial de horas mensais de uso da Internet. Segundo a revista Exame (edição de agosto de 2006), os internautas brasileiros passam em média 20 horas mensais plugados na Internet, contra 18 horas dos japoneses, 17 horas dos americanos e 15 horas dos franceses, aproximadamente.

Segundo a mesma reportagem, já são 32 milhões de brasileiros que usam a Internet. Esta é uma força de venda considerável. Cada vez mais as pessoas utilizam a rede como opção de diversão, de busca de informação e de relacionamentos.

Não apenas os jovens se divertem e se relacionam através da Internet, como cada vez mais adultos também estão se rendendo a esta maneira de viver. O comunicador instantâneo da Microsoft, MSN, segundo dados levantados pela revista Exame, é um dos maiores fenômenos de mídia no Brasil. Com 20 milhões de contas ativas no mês de julho de 2006, o país ficava atrás apenas dos Estados Unidos em usuários do programa. A cada dia, na contagem de julho do ano passado, 800 milhões de mensagens instantâneas circulavam pela rede brasileira do Messenger.

Estes dados mostram o poder que a Internet já está tendo no comportamento das pessoas, leia-se consumidores. Principalmente dos jovens, mas também cada vez mais dos adultos em geral. E isto, com certeza, está mudando a maneira dos consumidores agirem e se comunicarem com as empresas.

Mas como entender esta nova maneira das pessoas se relacionarem com as empresas? Para compreender melhor devemos aprender mais sobre o comportamento e a atitude dos jovens, pois são eles que estão liderando este processo de transformação.

Em primeiro lugar, precisamos notar a facilidade com que os jovens lidam com as novas tecnologias, desde as ferramentas da Internet, sites, blogs, flogs, orkut, chats, etc. passando pelos celulares e a interatividade que conseguem entre estas mídias. Mandam e recebem mensagens, fotos, e travam comunicação de uma maneira natural, da Internet para o celular e vice versa.

O mais interessante é a capacidade de conviver no mundo real e no virtual sem delimitar fronteiras.

É com essa realidade que o marketing vai ter de conviver daqui pra frente. Vai ter de se adaptar, vai ter de se reinventar. Utilizar os mesmos conceitos, mas com uma abordagem nova, utilizando novas ferramentas.

Assim como na guerra, antigamente existiam armas simples e rudimentares, como arco e flecha, cavalaria, e espingardas. Com o tempo estas armas foram ficando obsoletas, vieram as metralhadoras, fuzis de longo alcance, miras telescópicas. No marketing estamos vivendo novos dias, em que apenas os anúncios tradicionais já não são mais garantia de sucesso em propaganda, pois os consumidores nem sempre estarão lá, podem estar plugados na Internet, e será preciso alcançá-los na rede. Mas acontece que na rede o consumidor é rei, ele é que define o que vê, quando, pra quê e por quê.

Em função disto as empresas precisam repensar o marketing. Traçar novas estratégias baseadas nos hábitos dos novos consumidores internautas. Pensar como eles pensam.

Estamos diante de uma outra realidade, e certamente vivendo momentos históricos em que tudo é possível em termos de marketing, até o imponderável. Só resta aos pensadores de marketing, que sejam espertos o suficiente para antever as tendências e se antecipar à concorrência, conseguindo levar vantagem nesta nova guerra do marketing, a guerra do marketing virtual.



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Ari Lima
Empresário, engenheiro, consultor
e especialista em marketing e vendas
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Marketing Pessoal - A Gestão de Carreira Deve Iniciar na Universidade


Existe hoje, nas universidades, uma grande preocupação em inserir no mercado de trabalho os novos profissionais que estão se formando. Muitos destes, são estudantes de cursos cujos mercados encontram-se saturados, como Engenharia, Direito e Psicologia. Outros estão se formando em novos cursos, tipo Design Ambiental, Engenheiro Ambiental e Biomédico, cuja dificuldade maior é identificar realmente qual é o mercado alvo e quem são seus potenciais clientes.

Todos estes futuros profissionais carecem de uma necessidade básica “como se inserir neste mercado de trabalho tão competitivo e complexo”. A resposta parece óbvia: através da gestão competente de suas carreiras, o chamado marketing pessoal.

A idéia de que um universitário só deve começar a se preocupar com a promoção de sua carreira no último ano de faculdade está totalmente superada. Esta tarefa precisa ser iniciada o quanto antes, desde o início de seu curso.

Ele deve começar a construir sua rede de relacionamentos, ou networking, ao longo de todo seu período acadêmico. Colegas de faculdade poderão vir a desempenhar um papel importante em sua carreira profissional. Professores da universidade serão fundamentais, pois poderão servir de fonte de indicação ou mesmo como mentores profissionais.

O estágio, que muitos estudantes consideram apenas como mais uma disciplina do currículo, na verdade, poderá ser decisivo em sua vida profissional. Nesta fase, o lado econômico do estágio é o menos relevante. Mais importante será a experiência adquirida e, principalmente, a rede de contatos profissionais que poderá criar. Sugerimos que o estudante procure fazer estágio em diversas empresas, para ampliar ao máximo sua área de conhecimento e contatos pessoais.

Mas vamos melhor entender o que significa marketing pessoal. Quais as principais competências e ferramentas de gestão que utiliza, e como se pode elaborar um plano funcional, de gestão de carreira, enquanto estiver na universidade.

Marketing pessoal

Podemos definir o marketing pessoal como um conjunto de ações, para gestão de uma carreira profissional, voltadas para a promoção pessoal e profissional. O objetivo principal será a inclusão no mercado de trabalho e a busca de sucesso profissional, através da projeção de suas qualificações e competências.

Principais competências necessárias

Podemos destacar 7 competências principais que devem ser desenvolvidas para promover sua imagem pessoal e profissional:

· capacidade de auto-motivação;
· criatividade;
· bom humor;
· relacionamento interpessoal;
· produção de conhecimento;
· liderança;
· capacidade de sonhar.

Juntas, estas competências farão uma grande diferença na carreira profissional. Aqueles que conseguirem desenvolvê-las melhor, certamente, terão maiores atrativos diante de uma empresa ou possível cliente.

Capacidade de manter-se motivado e bem humorado, mesmo diante de adversidades; de trabalhar em equipe; de liderar em momentos críticos e de desenvolver um ótimo relacionamento com colegas de trabalho; além de gerar conhecimentos úteis para sua organização e de ter sonhos. Tudo isto pode fazer de uma pessoa comum um grande profissional.

Principais ferramentas na gestão de uma carreira

Existe um conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas de maneira fácil, simples e prática em um plano de marketing pessoal por um estudante universitário. Vamos discriminá-las a seguir:

· elaborar um plano estratégico de carreira;
· construir uma rede de relacionamentos;
· estudar as tendências de mercado;
· criar um programa de desenvolvimento de competências;
· promover seu plano estratégico no mercado.


Estas são as linhas gerais de um plano de marketing pessoal e gestão de carreira. Procuramos apresentar este conjunto de idéias de maneira suficientemente simples para que um estudante, mesmo sem experiência profissional anterior, possa adaptar estas ferramentas de gestão ao contexto de sua vida. Assim, poderá facilmente desenvolver estas ações no seu dia a dia, promovendo a gestão da própria carreira.

Ari Lima
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Marketing Pessoal – Vença o Medo de Falar em Público


“Saiba que a dificuldade de falar em público é um dos maiores obstáculos para uma carreira de sucesso”

Segundo a reportagem da revista Você s.a. (maio de 1999) citando a pesquisa da revista Sunday Time, de 3.000 americanos pesquisados, 41% disseram que seu pior medo era falar em público, contra 19% que afirmaram ser a morte seu maior medo. Entre 10.000 australianos, um terço prefere a morte a falar em público. Aqui no Brasil, numa pesquisa entre leitores da revista, dois terços admitem que falar em público é um de seus maiores temores.

Portanto, se este é seu caso, não fique tão preocupado, pois você certamente tem muita companhia. No entanto, trate de fazer algo a respeito, porque falar em público é uma das principais atribuições para projeção da carreira de todo profissional.

Existem alguns passos que poderão ajudá-lo a vencer essa barreira em sua caminhada para o sucesso profissional:

prepare-se de maneira adequada;
nunca decore um discurso palavra por palavra;
conheça o terreno em que vai pisar;
seja breve;
aprenda a se relacionar com o público;
seja você mesmo;
treine, treine, treine;
vá em frente, mesmo com um friozinho na barriga.


A preparação de toda apresentação pública é o primeiro passo para um bom resultado. Saiba o que vai falar, organize as idéias de maneira didática para que possa ser facilmente compreendido, e leve sempre anotações para que possa refrescar a memória numa emergência. Conforme nos ensina Winston Churchill – grande líder político inglês –, tenha sempre guardado no bolso as idéias principais do discurso que irá pronunciar.

Decorar um discurso é a pior maneira de falar em público. Torna sua apresentação artificial e, pior ainda, o nervosismo poderá fazê-lo esquecer algo, tornando sua fala sem sentido. O melhor mesmo é dominar o tema da apresentação e ter em mente sempre os pontos principais de sua palestra.

Procure conhecer de antemão o terreno que vai pisar. Saiba para que tipo de público irá se dirigir: serão executivos, estudantes, professores ou público em geral? E o local, será um auditório, sala de aula, sala de reuniões, local aberto? E quantas pessoas falarão? Ou você será o único orador? Todas essas informações serão importantes na fase de preparação de sua apresentação.

A brevidade é imprescindível numa apresentação. Claro que é fundamental adaptar o conteúdo de sua apresentação ao tempo disponível. Procure não cansar seu auditório, discursos longos podem dispersar a atenção e comprometer seu sucesso.

Relacionar-se com o público é fundamental em toda apresentação. É preciso olhar sempre para as pessoas. Passe a impressão de que está se dirigindo a cada membro da audiência. Nunca fixe o olhar apenas em uma direção, procure olhar para várias pessoas e em vários lugares da audiência, e sempre olhando uma pessoa de cada vez. Esteja preparado para possíveis interferências ou perguntas.

É fundamental você ter o seu próprio estilo de falar. Tentar imitar outras pessoas fará você tornar-se artificial. A espontaneidade ajudará você a conquistar a simpatia de todos. Seja você mesmo, não tente ser nada além do que você é. Não tente fazer piada se você não for naturalmente engraçado. E sorria, pois o sorriso abre um campo magnético de atração entre você e as pessoas.

Treinamento é fundamental. Treine bastante antes de sua primeira apresentação. O treinamento vai tirando os excessos, fará você corrigir erros, mostrará falhas e aperfeiçoará seu estilo. Treine quantas vezes for preciso antes de sua apresentação, e verá que à medida que treina se sentirá cada vez mais confiante.

No dia da apresentação vá em frente, aja com confiança e entusiasmo. Dizem os especialistas que um pouco de nervosismo, aquele friozinho na barriga, é até saudável, tornará mais viva sua apresentação. Muitos palestrantes famosos admitem que sempre sentem um pouco de nervosismo em suas palestras, mesmo após anos de experiência de falar em público. Coragem e boa sorte.



Ari Lima
Empresário, engenheiro, consultor
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